segunda-feira, 7 de junho de 2010

De repente me vi aos 18 anos, poxa se passaram tantas coisas, chegou à hora de servir a pátria, mas como servir a pátria se não sei nem servir a mim mesmo, as pessoas que me rodeiam, passam-se alguns anos e lá estou eu aos 30, poxa três décadas de vida, o que construí uma casa, filhos, companheira, um cachorro, um carros, dívidas. Não consegui compreender como tudo passou tão rápido, eu tive escolhas, ou elas foram apenas idéias frágeis e passageiras na minha vida, consegui guiar as minhas decisões ou fui arrebatado pelo mundo e levado como uma barco a deriva em um imenso oceano? Vejo que talvez não tenha percebido que as coisas mudavam que eu não queria mais tanta coisa, mas fui fraco, omisso, displicente com a minha e a vida dos outros. Como voltar, já estou aos 50 os netos já me batem a porta, as escolhas se tornaram vazias, frias, não consigo ver mais futuro, apenas seguir as escolhas feitas, sejam elas as melhores ou não. Mas não é porque estou aos 60 que não posso recomeçar, a vida é curte e já vive tanto porque não agora tomar rédea das minhas escolhas e seguir a diante, andar com meus pés com as minhas decisões com os meus amorés? Quero chegar aos 100 anos e dizer que a vida de curta não teve nada, pois vive, amei, decidir e deixei decidirem, mas tudo foi intenso, amável e sobrenatural.

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