sábado, 31 de julho de 2010

Mais uma vez a noite cai com seu véu, frio, inconstante, obscuro, me faz ver o lado mais cruel que tenho, consigo pensar que te odeio, que nunca realmente te amei, que apenas queria te possuir, ter você ao meu lado, saciar meu desejo, ter prazer, mas não o que acontecia era o inverso e eu não percebia, me achava o caçador, o conquistador e não eu era a caça o conquistado. Passo as noites frias sentados no parapeito da janela me perguntando se voltarás, se trarás para mim, o calor do sol, a luz do dia, para me demover dessa dor. O ódio que supunha sentir nada mais é que um amor ferido, machucado, hoje inalcançável. Existem vilões e heróis, só não queria que tivesse terminado assim.

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